terça-feira, 26 novembro
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Morre criança que deu entrada em hospital com suspeita de maus-tratos em Uberaba

Causa do óbito foi insuficiência respiratória aguda, de acordo com o Hospital de Clínicas da UFTM. Segundo a PM, a mãe do menino, de 35 anos, tem passagens policiais por prática de maus-tratos aos filhos.

Morreu em Uberaba, na manhã deste domingo (18), o menino, de 6 anos, que foi internado em estado gravíssimo com suspeita de maus-tratos.

Segundo informado ao G1 pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) na manhã desta segunda-feira (19), a causa da morte foi insuficiência respiratória aguda. De acordo com a Polícia Militar (PM) a suspeita dos maus-tratos é a mãe, de 35 anos.

Conforme o boletim de ocorrência, a PM foi acionada pela equipe do HC-UFTM. A equipe médica relatou que o menino deu entrada em estado gravíssimo, sendo necessário entubá-lo, que ele apresentava hematoma na perna direita, dificuldade para respirar, baixo peso e aparentava sinais de maus-tratos.

Os profissionais da unidade ainda informaram à polícia que a mãe deixou o garoto no pronto-socorro e deixou o hospital sem prestar nenhum esclarecimento. Momentos depois, o pai do menino, de 26 anos, chegou na unidade. Ele informou que não via o filho há cerca de 10 dias e não soube dizer o que aconteceu, nem onde estaria a mãe da criança.

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Ele disse que apenas recebeu uma mensagem da mulher informando que o garoto estava em estado grave no hospital, que ao chegar no local encontrou com ela e a mulher disse que estava indo embora. Ela ainda teria contato ao pai que o menino estava brincando em um pula-pula que causou o hematoma na perna.

Conforme a PM, a mãe do garoto ainda não foi localizada. Uma pesquisa no sistema policial apontou que ela já tem passagens por prática de maus-tratos aos filhos.

A equipe médica do hospital informou à PM que não era possível afirmar o que causou o estado gravíssimo do garoto e que seriam necessários exames.

G1 procurou a Polícia Civil para saber se será aberto inquérito sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

TV Integração ainda tentou contato com o Conselho Tutelar para saber se acompanha o caso, mas as ligações não foram atendidas.

Conteúdo: G1 

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