A Mosaic Company, gigante norte-americana do setor de fertilizantes, estuda a venda de duas minas de fosfato localizadas em Araxá e Patrocínio, no Alto Paranaíba, Minas Gerais. A empresa, que recentemente negociou a unidade de Patos de Minas, reafirma a estratégia de concentrar investimentos em ativos com maior potencial de retorno.
Paralelamente, a Mosaic busca parceiros para desenvolver um projeto de extração de nióbio em Araxá, mineral estratégico para diversas tecnologias. A companhia não detalhou valores ou prazos das negociações atuais, mas destacou que permanece aberta a oportunidades que aumentem a competitividade e agilidade dos negócios.
Apesar da intenção de se desfazer de algumas operações de fosfato, a presença da Mosaic no Brasil segue sendo central para sua estratégia global. Em teleconferência com investidores, o CEO Bruce Bodine afirmou que o país pode representar vantagem competitiva, principalmente diante das tensões comerciais entre China e Estados Unidos.
A empresa espera aumentar as vendas de fertilizantes no Brasil em 15% ao longo de 2025. No primeiro trimestre deste ano, a Mosaic reportou lucro líquido de US$ 238 milhões, um crescimento de 427% em relação ao mesmo período do ano anterior, e Ebitda ajustado de US$ 544 milhões, com margem de 47%.