quarta-feira, 27 novembro
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Na operação mais letal da história do Rio, OAB identifica 16 mortos

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanha as famílias dos mortos na operação do Jacarezinho, a mais letal da história do Rio de Janeiro. A advogada Patrícia Félix, integrante da comissão, identificou na manhã de hoje 16 famílias que aguardavam para fazer o reconhecimento dos corpos no IML (Instituto Médico Legal), na região central do Rio de Janeiro.

A advogada Patrícia Félix, integrante da comissão, identificou na manhã de hoje 16 famílias que aguardavam para fazer o reconhecimento dos corpos no IML (Instituto Médico Legal), na região central do Rio.

Os homens identificados até agora têm de 18 a 41 anos —sete deles têm até 23 anos. São eles:

Carlos Ivan Avelino da Costa Junior, 32 anos

Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos

Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos

Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos

John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos

Jonas do Carmo, 31 anos

Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos

Márcio Manoel da Silva, 41 anos

Marlon Santana de Araújo, 23 anos

Maurício Ferreira da Silva, 27 anos

Natan Oliveira de Almeida, 21 anos

Rai Barreto de Araujo, 19 anos

Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos

Rômulo Oliveira Lucio, 20 anos

Toni da Conceição, 30 anos

Wagner Luis de Magalhães Fagundes, 38 anos

Ontem o policial civil morto durante a operação foi identificado como André Leonardo de Mello Frias —ele atuava na Dcod (Delegacia de Combate às Drogas). A comissão pretende auxiliar juridicamente as famílias, acompanhar a investigação policial e já oficiou um pedido para que fotos panorâmicas sejam tiradas dos corpos, para auxiliar numa possível perícia independente.

Patrícia Félix ressaltou que “a pobreza não pode ser criminalizada” e cita indícios de execução. Moradores relatam que a polícia entrou em casas e que não houve resistência em algumas casas. Foi um banho de sangue. As famílias falam que muitos se entregaram e foram assassinados.

Ela também criticou a fala do governador Cláudio Castro (PSC) sobre a realização da perícia —Castro disse ontem, por meio de nota, que “para garantir a transparência e a lisura da operação, todos os locais de confrontos e mortes foram periciados”. “Muitas casas foram banhadas de sangue. Eles vão entrar em todas? Não tem como fazer uma perícia. E os corpos que foram levados já sem vida?”. De acordo com a advogada, agora a intenção é uma perícia inteligente, com outros órgãos, para avaliar a operação

 

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