Segunda onda de covid-19 virá em janeiro, com números assustadores de casos e mortes provocadas pelo coronavírus.
Após relaxamento, principalmente no período das eleições municipais, onde lotavam-se comitês, aglomerações por todo lado, falta de consciência cívica e falta de amor próprio fizeram com que os números em nosso país crescessem novamente.
Enquanto a briga política, os interesses financeiros atrapalham uma vacinação imediata, o risco da segunda onda de contaminações é eminente e será um janeiro com recordes de mortes e de contágios.
Um evento promovido na última quinta-feira por diversas empresas para tratar sobre assunto da COVID-19 e teve um alerta da pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que disse o seguinte:
“O que vai trazer a segunda onda para o Brasil são as festas de Natal e de fim de ano. Teremos o janeiro mais triste da nossa História porque nós falhamos em trazer uma consciência cívica da gravidade do que estamos vivendo”.
A pesquisadora disse que a epidemia saiu das ruas e entrou dentro das casas, ocorrendo por que os mais jovens abandonaram p isolamento social e levaram para os seus pais e avós.
Defensora do isolamento radical, Margareth afirma não ser possível fazer nada, deve manter-se isolado e disse que acha que muita gente vai morrer por causa das festividades de fim de ano, Natal e Ano Novo.
No evento, Dráuzio Varella, o mesmo que estava fazendo campanha para a população fazer o cadastro para serem mesários voluntários, disse que a vacinação é uma realidade distante para o país e que ela não é uma solução definitiva e que as medidas de segurança deverão ser permanentes. (Reinando a hipocrisia)
“Eu acho que, infelizmente, muitas pessoas vão morrer por causa das festas de fim de ano , em meio a essa ilusão de que agora temos uma vacina e o problema ficou para trás. Em 2021 teremos que tomar os mesmos cuidados: andar de máscara , evitar aglomerações, tudo igual. Qualquer outra mensagem é falsa, não está de acordo com a realidade”, afirmou o médico.
Margareth disse também estar preocupada com a apologia de que as vacinas não são seguras e que o único meio de prevenção eficaz é o isolamento social.
“É imperdoável um médico vir a público para falar que a vacina vai mudar o código genético das pessoas”, condenou a pneumologista.
Monica de Bolle, economista disse que a pandemia nunca foi controlada no Brasil e que o país passará por uma convulsão social com o fim do estado de calamidade e que o país não terá condições de financeiras para mais auxílios e disse que a população irá as ruas, o que será um caos se o país chegar a essa segunda onde ou continuação da primeira.