quinta-feira, 21 novembro
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Panela: Amapar perde credibilidade com juiz parcial

Panela é o pseudônimo do árbitro destaque da partida entre João Pinheiro X Carajás-Fluminense ocorrida no último sábado (27).

Ironicamente, o apelido carinhoso e a intimidade de falar ao pé do ouvido de jogadores da equipe de João Pinheiro é uma falta de ética profissional absurda.

Ficou nítido que o árbitro já foi para a partida totalmente decidido no que faria.

Missão dada, missão cumprida. Parabéns a/as panelas. 

Não bastante, nos chegou informação de que a esposa do organizador da Amapar e toda a família é da cidade de João Pinheiro (se isso for procedente, piorou ainda mais a situação e o título ficará com João Pinheiro), uma verdadeira panela entre arbitragem e organização.

Jogador de JP reclamalou de pênalti que não existiu, nem falta foi e no início do lance Ceará deu uma cotovelada no jogador da equipe de Patrocínio.

Em outro lance, jogador pinheirense se jogou e reclamou que teria sido pênalti, possível rever nas imagens das emissoras de rádio que cobriram a partida.

Impedimento mal marcado, com dois jogadores dando plenas condições ao Carajás, o árbitro também não agiu de boa fé, uma marcação escandalosa.

Posteriormente, mais um apito amigo impediu novamente a equipe de Patrocínio de marcar outro gol, dando novamente impedimento.

Árbitro panela não estava importando com a partida, sabia bem o que estava fazendo, praticamente estático em campo, marcando apenas aquilo que poderia beneficiar a equipe de João Pinheiro.

O primeiro gol de João Pinheiro foi irregular, mas novamente o panela atuou e não marcou a mão do zagueiro, o que ocasionou no gol da equipe da casa.

No final da primeira etapa, o árbitro chegou a dar 26 minutos de acréscimo, algo inimaginável de acontecer, principalmente em um campeonato Amador.

No segundo gol, o panela dá vantagem em bola dividida, algo que não existe nessa ocasião, mais uma regra criada pelo panela? Se houvesse vantagem, a bola seria do Carajás e não de João Pinheiro.

Pior de tudo é o árbitro escalado ser o mesmo que sempre apita partidas da equipe de João Pinheiro, comprovadamente um apito amigo ao JP.

A equipe de Patrocínio brilhou e se não fosse o árbitro panela, a equipe teria feito no mínimo 3 gols na primeira etapa.

O presidente de João Pinheiro tentou agredir jogadores de Patrocínio, sendo necessário a atuação da PMMG com uso de spray de pimenta.

Pouquíssimos seguranças na partida, apenas 2 para dar suporte no local com mais de 2 mil pessoas. Em Patrocínio foram 12 seguranças, separação das torcidas e respeito. A equipe de JP conseguiu causar tulmuto até fora de casa, em casa não seria diferente. A torcida jogou bombas no vestiário da equipe de Patrocínio e também direcionados a torcida visitante.

A equipe de Patrocínio em momento algum arregou para a equipe de João Pinheiro, apenas não deixaram eles baterem o escandaloso pênalti marcado contra o Carajás.

Equipe de João Pinheiro jamais conseguiria ganhar da equipe de Carajás-Fluminense Patrocínio, muito superior a equipe que teve que apelar para “panela” para ser o “craque” da partida. Destaque no quesito má fé e totalmente antidesportiva com seu apito amigo.

A paralisação da partida não foi por conta do pênalti marcado de forma irregular, mas sim pela sequência de erros primários e grotescos do panela que interferiu todo o tempo na partida, manchando uma final de uma tradicional competição e colocando no lixo um árduo trabalho dos diretores das equipes, que investem um alto valor financeiro e passa por esse tipo de situação.

Agora a Comissão Disciplinar irá decidir o que deverá ser feito diante dessa situação.

Se for coerente, o organizador e a Comissão (creio que nem existe, e se existir, certamente o organizador que irá decidir por eles).

O correto seria realizar a partida em Campo Neutro e uma arbitragem imparcial e desconhecida de ambas às equipes, isso pra não sujar ainda mais o nome da Copa Amapar.

Não há sentido lutar para chegar em uma final e ter um panela, íntimo do time local como árbitro.

Há equipes já receosas em continuar na competição no ano que vem, alguns alegando as dificuldades e os custos altíssimos que podem ser em vão, acontecendo uma final com predestinação da equipe campeã.

A única saída do organizador e sua Comissão Disciplinar é remarcar essa partida em campo neutro, talvez em Patos de Minas e com árbitros de Uberlândia.

A corrupção no futebol Amador está se tornando um verdadeiro câncer e não há méritos algum em ser campeão de forma injusta e danosa. Pior de tudo, defendido é apoiado por quem deveria combater essas sacanagens.

Estamos revivendo a Máfia do Apito? Agora no campeonato Amador?

A Máfia do Apito é um esquema de manipulação de resultados, algo que foi um grande escândalo em 2005 onde o árbitro dentro do esquema deu o título ao Corinthians.

No caso do jogo da Amapar, o juíz panela foi o grande destaque, ofuscando até o craque Jonatha com seu golaço na partida.

Foto capa: Reprodução KADA Esportes

 

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