Em meio a um cenário de desaceleração econômica, Patrocínio se vê à margem do crescimento observado em outras cidades de Minas Gerais. O comércio, que já foi um dos pilares da cidade, hoje enfrenta dificuldades que vão além da crise nacional. Lojas vazias e vitrines pouco atraentes são o reflexo de um ambiente de negócios que parece estagnado, sem a vitalidade de outros tempos.
Comerciantes, que antes viam o Natal como uma oportunidade de recuperação, hoje enfrentam um cenário de frustração.
A cidade parou. Os comerciantes estão lutando para sobreviver, estão visivelmente desanimados. A falta do estacionamento rotativo – Zona Azul, que facilitaria o estacionamento e o acesso dos clientes, é apenas um dos problemas que atormenta os comerciantes. Para muitos, a implementação da medida poderia ser a chave para trazer movimento ao centro da cidade, mas a gestão municipal parece ignorar essas necessidades e já são 2 anos com essa situação.
Além disso, a burocracia crescente e o aumento dos impostos criados desde 2017 têm dificultado a vida de quem tenta empreender em Patrocínio.
É tanta dificuldade para manter um negócio aqui. A carga tributária é pesada e os processos administrativos são demorados. Os comerciantes estão sem forças para inovar.
Com a cidade vivendo um período de paralisia, os empresários de Patrocínio se veem cada vez mais distantes das soluções que poderiam trazer alívio para o comércio local. O otimismo que costumava acompanhar o fim do ano, especialmente com as festas de Natal, hoje é substituído pela incerteza e pelo cansaço.
Everton
Além de tudo isso, ainda tem o atendimento que sempre deixa a desejar, parece que eles fazem favor pros clientes.