No desenrolar do escândalo de peculato na Ipsem de Patrocínio, uma narrativa obscura e cheia de falhas emerge, revelando uma trama complexa de acusações e reviravoltas.
Segundo relatos da coletiva, a presidente do Ipsem, Sra. Marcilene Jacinto, anunciou a abertura de sindicância e a exoneração de uma servidora por desvio de dinheiro, caracterizando peculato, respaldada pelo advogado Dr. André Borges.
Alega-se que a servidora em questão recebia valores de aposentados por exames e consultas, emitindo recibos da instituição para pagamento aos convênios responsáveis pelos procedimentos médicos, sem lesar os servidores, pois os procedimentos eram realizados.
Surpreendentemente, tal prática perdurou desde 2010 sem detecção pela diretoria, contadores ou órgãos de fiscalização, apesar da aprovação anual dos balanços.
É notório que o Ipsem possuía créditos com a administração pública devido à não repassagem das contribuições previdenciárias, sanadas com a venda de patrimônio municipal.
Diante de balanços aprovados e auditados ao longo de 13 anos, os recibos isolados apresentados não sustentam as acusações.
A defesa da servidora mantém-se confiante, baseada na ineficiência do Ipsem em detectar o suposto peculato, exigindo provas concretas em detrimento de suposições.
Contudo, a perspectiva é de uma batalha legal prolongada, reminiscente de casos anteriores onde exonerados retornaram aos cargos, recebendo indenizações e dividendos salariais.
O desfecho parece caminhar para uma triste constatação: a impunidade.
Com a falta de comprovações sólidas e a responsabilidade compartilhada entre contadores, diretorias e órgãos fiscalizadores, a autarquia previdenciária arca com o prejuízo, enquanto a servidora injustiçada clama por reparação por calúnia, difamação e exposição pública, almejando sua recondução ao cargo.
Num jogo de interesses e rivalidades políticas, o desfecho desse episódio lamentável reflete não apenas a incompetência administrativa, mas também a ganância pelo poder.
Enquanto isso, o verdadeiro culpado, seja ele quem for, permanece oculto nas sombras da gestão do Dr. Lucas, sem que contadores, auditores e diretores tenham sinalizado ou identificado os indícios desse escândalo eminente.
Tudo terminará em pizza?
A insegurança jurídica é alimentada pela ambiguidade das leis, lentidão do sistema judiciário e falta de uniformidade na aplicação das normas. Isso gera incerteza e instabilidade para os cidadãos e empresas.
Para combatê-la, é essencial promover leis claras, modernizar o sistema judiciário e garantir uma aplicação uniforme das normas.