quinta-feira, 21 novembro
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Prefeito Comete Racismo em Entrevista e Reacende Debate sobre Racismo Estrutural

"Como a cor dele ajuda bastante né": Declaração racistas durante o programa "Papo Zen" expõem preconceito enraizado na sociedade brasileira e destacam a necessidade de enfrentamento urgente.

Imagem: Reprodução Papo Zen

Em um episódio lamentável e revelador das profundezas do racismo estrutural em nossa sociedade, o prefeito foi flagrado em declarações racistas durante uma entrevista ao programa “Papo Zen”.

Vídeo: Reprodução Papo Zen

A expressão “como a cor dele ajuda bastante” pode ser considerada racismo estrutural e injúria racial:

Racismo Estrutural: Refere-se à discriminação racial incorporada nas normas e instituições da sociedade. A frase pode sugerir que a cor da pele influencia injustamente as oportunidades ou o tratamento, perpetuando desigualdades.

Injúria Racial: É uma ofensa à dignidade de alguém baseada em raça ou cor, prevista na Lei nº 7.716, de 1989. Se usada de forma depreciativa, a frase pode ser considerada um insulto racial e configurar crime.

O incidente, amplamente repercutido nas redes sociais, traz à tona a urgência de se enfrentar o racismo enraizado que permeia nossas instituições e práticas cotidianas, reminiscentes dos tempos coloniais do Brasil e ainda tem gente que acha isso natural, uma brincadeira.

O conceito de racismo estrutural refere-se a um conjunto de práticas e comportamentos arraigados que perpetuam a discriminação racial, muitas vezes de forma inconsciente.

Este fenômeno se manifesta em diversas esferas da vida social, desde oportunidades de emprego até a maneira como as pessoas são tratadas em interações diárias.

O Brasil, que historicamente recebeu cerca de 5 milhões de africanos escravizados ao longo de 300 anos, carrega ainda hoje as cicatrizes desse passado.

A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, conhecida como Lei do Crime Racial, estabelece punições claras para atos de injúria racial e discriminação.

De acordo com o Artigo 2º-A, é crime injuriar alguém ofendendo sua dignidade ou decoro por conta de raça, cor, etnia ou procedência nacional, com penas que incluem reclusão de um a três anos e multa.

É profundamente preocupante que atos discriminatórios emanem de autoridades eleitas para servir e representar todos os cidadãos.

Este episódio expõe o racismo latente e também nos chama à ação contra essas atitudes inaceitáveis.

A sociedade deve exigir responsabilização e promover um debate sério sobre como erradicar o racismo estrutural de nossas instituições.

Além disso, o vídeo abaixo deixa a população ainda mais perplexa, confira:

 

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