No último dia 11 de março, a Prefeitura Municipal de Patrocínio promulgou a Lei Complementar nº 241, que traz modificações significativas no plano de cargos, carreiras e vencimentos dos servidores públicos da região.
No entanto, o teor dessa legislação tem gerado polêmica e descontentamento entre os funcionários municipais.
Uma das principais críticas recai sobre a decisão de priorizar o aumento salarial dos funcionários efetivos da Câmara Municipal, em detrimento dos servidores da prefeitura.
Uma tia do cafezinho irá ganhar quase R$ 5 mil reais na Câmara Municipal e todos os servidores de carreira serão beneficiados com 30% de reajuste e da Prefeitura a valorização ficou estagnada em 4,5% apenas.
Tal medida, embora legalmente viável, levanta questionamentos sobre a equidade e justiça no tratamento dos trabalhadores do serviço público local.
Os efetivos da prefeitura não terão o mesmo tratamento porque motivo? O que justica um aumento jamais visto em um percentual tão alto.
O cerne da insatisfação reside na aparente preferência dada aos servidores legislativos em relação aos do executivo, deixando claro um desequilíbrio na valorização e reconhecimento dos profissionais que desempenham funções igualmente importantes para o funcionamento da administração municipal.
Para muitos cidadãos e observadores políticos, essa decisão uma falha na gestão dos recursos públicos e também uma falta de consideração pelos servidores municipais que atuam em diferentes áreas, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade.
Espera-se que as autoridades municipais revisem essa medida e busquem garantir um tratamento justo e equânime a todos os servidores públicos, respeitando seus direitos e valorizando seu trabalho em prol do bem-estar da população de Patrocínio.
Plano de cargos e carreiras para todos os profissionais do Legislativo e do Executivo.
Você, servidor do executivo, vai ficar de braços cruzados e deixar sua carreira congelada?
Cobre de seu prefeito e demais representantes.