É de notório saber que a cidade de Patrocínio não faz parte do Programa Minas Consciente, porém, às aulas na rede estadual de ensino foram suspensas por uma semana, alegando que estava seguindo o programa que regridia o Município para a Onda Vermelha.
A real situação de Patrocínio se fizesse parte do MINAS CONSCIENTE, hoje, estaria na Onda Verde do Progama Estadual.
A regressão e suspensão da retomada das aulas da séries iniciais causaram estranheza quando foi comunicado pela SRE da suspensão, devido a regressão para a onda vermelha do Minas Consciente.
Uma semana depois, um comunicado da própria Secretaria Regional de Ensino de Patrocínio confirmou o início para hoje, segunda-feira (28/06).
O retorno das aulas tem sido cercado de protocolos de segurança e higiene; local mais seguro que crianças nas ruas, nas praças, em festas e vivendo uma vida normal, apenas sem aulas.
O ensino remoto é uma crueldade com alunos carentes, acentua ainda mais a desigualdade, pois além de desmotivante, ele não alcança a todos os alunos.
Hoje é preciso ter um cuidado especial com a parte emocional dos estudantes, já que a retomada virá carregada de uma desmotivação enorme e com perdas expressivas de aprendizado.
De acordo com a UNICEF, apenas em 2020, no Brasil, 5,5 milhões de estudantes não conseguiram continuar o aprendizado em casa e abandonaram os estudos.
Os índices de evasão escolar nunca foi tão acentuado, a participação é quase nula, professores são “obrigados” a contar história da carochinha e maquiar a realidade da Educação Pública Brasileira.
O agravante não para por aí, pois a família tem um papel importante, o ensino remoto requer um esforço maior por parte dos estudantes, o que não acontece na REALIDADE.
Para os alunos que continuarão no ensino híbrido, o foco dos estudantes deve ser intenso (Não é o que ocorre na realidade), isso é provado na baixíssima participação e devolutiva dos conteúdos online.
Para manter a motivação em casa, os pais devem continuar prestando suporte, mas, qual suporte? Grande parte deles não possuem instrução suficiente, principalmente em escolas de bairros mais carentes, onde existem crianças que fazem a principal refeição do dia na escola.
Em Minas Gerais, 1,5 mil médicos (pediatras, neuropediatras, psiquiatras e infectologistas, entre outras especialidades) assinaram manifesto a favor que as escolas sejam “as primeiras a abrir e as últimas a fechar”.
O direito fundamental garantido à educação não está sendo exercido.
Fechamento de escolas, deveria ter sido fechado temporariamente apenas para a preparação segura do ambiente para receber os alunos de modo seguro.
Mas, o que deveria ser temporário e excepcional se tornou permanente, o último serviço a ser priorizado, lamentavelmente.
São milhares de milhares de crianças e adolescentes que foram “abandonados” , fazendo a educação por conta própria (ou não fazendo nada), sem supervisão, sem professores preparados para atender uma modalidade a qual não recebeu qualificação para isso.
Milhares de crianças chegarão nas séries finais do ensino fundamental sem serem alfabetizadas no tempo correto (o que já ocorria muito no modo presencial), no modo atual, o aprendizado chega a nulidade na maior parcela dos estudantes das escolas públicas.
Infelizmente em nosso país, as escolas ficam em último lugar, nós estamos deppis de serviços não essenciais. No Brasil, a escola está depois das bebidas alcoólicas.
A disparidade sócio-econômico-cultural que já existente cresceu absurdamente. Com aulas remotas, a dificuldade no acesso à internet e aos dispositivos de informática só acentuou o abismo educacional entre famílias mais abastadas e mais vulneráveis.
A educação exerce papel único e inquestionável para uma sociedade.
Hoje, os sindicatos servem apenas para interesses políticos, fazer parte deles é simplesmente abster-se do direito de pensar por si mesmo, é ser marionete de ideologias, maioria delas com narrativas doentias.
No Brasil, os sindicatos em sua maioria são aparelhos por partidos políticos e até mesmo pelo próprio Governo. Muitos desses sindicatos se tornam estruturas autoritárias que impõem ideologias, pressão e atrapalham trabalhadores que não se sentem representados por eles.
Em muitos deles, a corrupção também é algo rotineiro por diversas partes do mundo.
O pior problema que muitos sindicatos (e o próprio sindicalismo como um todo), seja o fato de eles se tornarem muitas vezes meros tentáculos ideológicos de marxismos, socialismos, globalismos e outros movimentos totalitários, os quais, evidentemente, são anticristãos.
Aí reside o maior perigoso dos sindicatos e do sindicalismo. Os sindicatos deixam de ser entidades autônomas, conciliatórias e representantes dos trabalhadores para se tornarem parte de estruturas totalitárias e governo e representantes de uma agenda ideológica.