Hoje, 11 de julho, às 15h, a Câmara Municipal de Patrocínio realizará uma reunião extraordinária para discutir as diretrizes da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.
A convocação dessa sessão, fora do período usual e no meio do ano, levanta suspeitas de interesses escusos por parte dos políticos locais.
Em um ano eleitoral, onde os olhos dos eleitores estão voltados para promessas e campanhas, a escolha de discutir um tema tão vital quanto o orçamento municipal em uma reunião extraordinária parece uma jogada estratégica para evitar o escrutínio público.
O momento escolhido para essa deliberação – período de férias escolares e menor atenção da população – não é apenas inoportuno, mas soa como um claro desrespeito à transparência e à participação cidadã.
A Lei Orçamentária Anual é um instrumento essencial que define onde e como os recursos do município serão aplicados no próximo ano.
Realizar essa discussão de forma apressada e sem ampla divulgação pública sugere uma tentativa de aprovar diretrizes sem o devido debate e fiscalização da sociedade.
O que poderia estar por trás dessa manobra?
Interesse em alocar recursos para projetos que beneficiem a imagem de certos políticos em ano de eleição?
Desvios de verba encobertos por uma aprovação relâmpago?
A reunião acontecerá na sede da Câmara Municipal de Patrocínio, e a presença da população é crucial.
Os cidadãos devem exigir transparência e responsabilidade de seus representantes.
É inaceitável que decisões tão importantes sejam tomadas de maneira obscura e em momentos estrategicamente convenientes para os políticos, mas desfavoráveis para a participação popular.
A gestão do orçamento público exige seriedade e, acima de tudo, respeito ao povo.