Um sargento da PM (Polícia Militar) morreu atropelado por um trem, na tarde desta segunda-feira (12), enquanto trabalhava, em Juiz de Fora, a 283 km de Belo Horizonte.
Informações iniciais da PM dão conta que o sargento José Santos fazia buscas na área dos trilhos quando ele foi atingido pela locomotiva.
Até o horário da publicação da matéria, agentes da corporação ainda estavam no local colhendo informações sobre a dinâmica do acidente. Ainda segundo a PM, não houve outros feridos.
O militar morto era membro da 135ª Companhia da Polícia Militar. Ao saber da morte do colega de farda, o major Flávio Santiago, porta-voz da corporação, emitiu uma mensagem lamentando o acidente e a morte de outro militar no Estado, vítima da covid-19.
— Aos familiares, a nossa profunda administração e nosso ombro. A consternação será infinita. Aos que se foram, a nossa continência e os nossos fuzis sempre cruzados, pois o heroísmo e a vontade de vencer sempre tiveram com vocês.
Procurada pela reportagem, a MRS, responsável pelo trem envolvido no acidente, explicou que o maquinista acionou o freio de emergência quando avistou uma pessoa sobre os trilhos. A empresa destacou, no entanto, que a locomotiva pode percorrer até um quilômetro até a parada total. A companhia afirmou, ainda, que o condutor cumpria os protocolos de segurança.
Veja a íntegra da nota da MRS:
“A MRS lamenta profundamente o ocorrido. O maquinista trafegava cumprindo todos os procedimentos de segurança (velocidade compatível com o trecho, uso da buzina e luzes da locomotiva), quando avistou uma pessoa sobre os trilhos da linha férrea. O freio de emergência foi acionado de imediato. Uma composição ferroviária pode percorrer 1km até sua parada completa, não tendo sido possível evitar o atropelamento.”
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