Após uma investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), revelou-se um rombo de 2,5 milhões de reais no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSEM), com uma única funcionária sendo apontada como responsável.
No entanto, a redação do Patrocínio É Notícia após levantar questões de como poderia ser a atuação da ex-sercidora, as evidências que sugerem que essa funcionária não agia sozinha.
Segundo fontes ligadas à autarquia, os acessos da servidora eram limitados, requerendo autorização de superiores para certas operações.
Isso levanta a possibilidade de que ela estivesse agindo sob ordens de alguém mais alto na hierarquia.
As investigações agora se concentram em rastrear para onde foram os recursos desviados e em cujas mãos esses valores acabaram.
Há suspeitas crescentes de que o crime no IPSEM seja parte de um esquema maior envolvendo membros do alto escalão, especialmente na área da saúde, e possivelmente até mesmo ligado ao padrinho da atual administradora da autarquia.
É improvável que a funcionária tenha conseguido agir sozinha e passar despercebida por 13 anos, o que torna essencial uma investigação minuciosa, incluindo quebras de sigilos bancários e telefônicos, além do afastamento de pessoas de cargos superiores para não influenciarem nas investigações.
Também é crucial questionar a integridade do sistema de informática do Poder Público municipal e suas autarquias.
A falta de especialistas em tecnologia pode dificultar a detecção de erros e manipulações nos códigos, comprometendo a transparência e o acesso aos dados.
A ex-servidora, ao que tudo indica, atuava em benefício de seus superiores, possivelmente recebendo uma porcentagem dos valores desviados.
O IPSEM tem sido palco de polêmicas recorrentes ao longo de sua existência, e esse escândalo apenas ressalta a necessidade de uma investigação aprofundada e transparente para restaurar a confiança na instituição e responsabilizar os envolvidos.