Servidores enfrentam caos no transporte público e cobram o fim do contrato com a empresa de ônibus

O transporte coletivo de Patrocínio se tornou sinônimo de sofrimento para os servidores municipais e demais usuários.

A empresa responsável pelo serviço tem demonstrado total incapacidade de atender às necessidades da população, oferecendo veículos superlotados, sem pontualidade e sem o mínimo de conforto.

O desrespeito diário enfrentado por quem precisa desses ônibus para trabalhar escancara a falência do modelo atual e a urgência de uma nova solução.

Os relatos são unânimes: a frota é insuficiente, os horários são irregulares e a qualidade do serviço está cada vez pior.

Servidores que dependem do transporte para cumprir expediente em unidades de saúde, escolas e outros setores essenciais enfrentam uma verdadeira saga todos os dias.

Chegar ao trabalho virou um desafio, e voltar para casa, um teste de paciência.

Diante desse cenário vergonhoso, fica evidente que manter essa empresa operando é prolongar o sofrimento da população.

O atual contrato de concessão precisa ser revisto e, se necessário, encerrado. A cidade não pode continuar refém de um serviço que não cumpre sua função básica.

O prefeito Gustavo Brasileiro e o secretário de Obras, Thiago Malagoli, já sinalizaram esforços para buscar recursos e resolver o problema.

No entanto, não basta apenas remediar; é preciso coragem para romper com o modelo falido e garantir um transporte digno.

Se a empresa não consegue prestar um serviço de qualidade, que saia do caminho para que outra solução seja implementada.

A população de Patrocínio merece respeito. O tempo dos usuários e o direito de ir e vir dos trabalhadores não podem continuar sendo ignorados.

O transporte público deve servir ao povo, e não ser um fardo diário.

O momento exige decisão firme: ou a empresa melhora radicalmente o serviço, ou é hora de encerrar esse contrato de vez.