Na última sessão da Câmara Municipal de Patrocínio, o vereador Carlão desabafou sobre o que considera ser uma perseguição política.
“Se a gente não pode falar, tem que fechar a Câmara”, afirmou, destacando a importância da liberdade de expressão no legislativo.
Carlão, conhecido como vereador do Serra Negra, ressaltou que não faz uso excessivo do microfone, mas se posiciona firmemente nas reuniões e sofre perseguições.
“Por que é que eu sou perseguido? É porque eu falo, alegou Carlão.
“É o reconhecimento que está sendo pouco”, lamentou, referindo-se às dificuldades que enfrenta em sua campanha.
“A gente só quer o reconhecimento como nós, vereadores. É isso que a gente quer nessa casa aqui”, declarou, ressaltando que sua campanha tem sido minada constantemente.
O vereador Panchita também usou a palavra para expressar sua indignação com a falta de valorização dos vereadores da base.
Ele criticou vídeos que enalteciam um vereador que nunca assumiu a cadeira, em detrimento dos que efetivamente trabalham, fazendo referência a Mamazão.
Panchita parabenizou Carlão e outros colegas, enfatizando a importância do trabalho de fiscalização realizado pelos vereadores.
“A Câmara deixa a desejar”, afirmou, apontando que quase 200 requerimentos de informações foram negados.
O discurso de ambos os vereadores revela um clima de insatisfação e questiona a gestão interna da Câmara, sugerindo que há um déficit no reconhecimento e na valorização do trabalho legislativo.
As falas destacam a necessidade de um debate mais amplo sobre a transparência e a efetividade do trabalho parlamentar em Patrocínio.
Foto e vídeo: Reprodução Câmara Municipal de Patrocínio