No último decreto publicado pelo Poder Executivo, o N.4310, uma decisão impactante foi tomada sem consulta prévia à Câmara, despertando profunda indignação entre os servidores municipais.
O decreto determina um desconto de 3% nos salários dos funcionários para contribuição ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSEM), uma medida que é vista como um golpe rasteiro pela falta de diálogo e transparência.
Para os servidores, essa decisão representa não apenas uma afronta, mas também uma falta de respeito e empatia por parte da gestão municipal.
Com um reajuste salarial inexpressivo de 4,5%, o aumento na contribuição ao IPSEM praticamente anula qualquer ganho real, deixando os trabalhadores em uma situação financeira ainda mais delicada.
Além disso, a recente divulgação do rombo no IPSEM levanta questionamentos sobre quem arcará com os prejuízos.
Os servidores, mais uma vez, parecem ser os principais prejudicados, sendo obrigados a pagar por uma gestão que demonstra não apenas falta de responsabilidade financeira, mas também desrespeito pela dedicação e trabalho que eles oferecem à cidade.
Neste contexto, a relação entre “patrão e empregado”, ultrapassada e desigual, clama por uma revisão urgente.
Em pleno 2024, é inadmissível que os trabalhadores sejam tratados com tamanho descaso e que sua remuneração seja constantemente comprometida em prol de interesses financeiros duvidosos.
É hora de repensar essa realidade e buscar uma gestão que valorize verdadeiramente aqueles que são os verdadeiros motores do desenvolvimento municipal.
Os servidores merecem respeito, reconhecimento e uma remuneração justa pelo seu trabalho incansável.
O ano de 2024 deve ser marcado não apenas por indignação, mas também por ações concretas em defesa dos direitos dos servidores municipais.
E as publicações do vereador Thiago Malagoli em suas redes sociais têm sido fundamentais para denunciar essa situação e oferecer apoio aos trabalhadores afetados.