A administração municipal enfrenta um grave questionamento sobre a transparência e coerência na gestão dos recursos destinados à reforma do Bosque da Matinha.
Em recente coletiva de imprensa, o prefeito afirmou que as licitações para a reforma do parque estavam garantidas com recursos provenientes de emendas da deputada Maria Clara, sua filha.
Além disso, mencionou que a verba para o pórtico de entrada do parque havia sido assegurada por um concurso ambiental realizado no ano passado, durante a Semana do Meio Ambiente.
No entanto, uma nova declaração da administração trouxe à tona uma informação completamente divergente.
No anúncio do leilão eletrônico de lotes do município, foi comunicado que a receita obtida com a venda desses lotes seria destinada ao Bosque da Matinha.
Esta incoerência nas informações sobre a origem dos recursos tem gerado grande preocupação entre os munícipes e evidenciado a falta de transparência da atual gestão.
A constante mudança nas justificativas para o financiamento do parque levanta suspeitas sobre a veracidade dos pronunciamentos oficiais.
Como pode, num dia, haver garantia de recursos provenientes de emendas e, no outro, a mesma administração afirmar que o financiamento virá de receitas de leilões?
Essa dubiedade nas informações coloca em xeque a credibilidade do governo municipal e aumenta a desconfiança da população em relação às intenções da gestão.
A necessidade de uma explicação clara e consistente é imperativa.
Os cidadãos merecem saber a verdadeira origem dos recursos para a reforma do Bosque da Matinha e como esses fundos serão geridos.
A transparência na administração pública não é apenas uma questão de ética, mas também de respeito à inteligência e aos direitos dos contribuintes.
Enquanto a administração continuar a apresentar justificativas contraditórias, permanecerá a sensação de que algo está sendo ocultado.
É essencial que o governo municipal apresente documentos e provas concretas que comprovem a real situação dos recursos destinados ao parque.
A transparência não pode ser tratada como um detalhe opcional, mas como um pilar fundamental da administração pública.
Foto: Reprodução Portilho.Online
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