A crise no Clube Atlético Patrocinense (CAP) atingiu um novo ápice com o anúncio da saída de Tatá, um dos diretores do clube.
Em entrevista à Rede Hoje, Tatá expôs o esgotamento e a decepção diante dos ataques vindos da própria torcida, que no último sábado, durante a partida contra a Inter de Limeira, gritaram “diretoria sem vergonha”.
Tatá classificou a manifestação como um “limite” para os diretores, que têm enfrentado uma oposição crescente e, segundo ele, injusta.
“Estamos nessa luta intensa e escutar torcedor que ganha ingresso para ir ao jogo gritar que estamos fazendo as coisas erradas, isso magoa muito a gente”, lamentou.
Em tom de desabafo, Tatá desafiou: “Agora é a hora de ter alguém para querer assumir, na situação em que o clube está. Vamos ver se no dia 30 de agosto haverá alguma chapa inscrita, e de fato reconhecer quem quer o bem do CAP ou se só fica na conversa”.
O presidente do CAP confirmou que não pretende continuar à frente do clube, embora tenha se colocado à disposição para auxiliar a nova diretoria.
“Mas à frente do clube, eu posso falar que não vou continuar”, concluiu.
Com a saída de Tatá e a incerteza sobre o futuro da diretoria, o CAP enfrenta um momento crítico que pode definir os próximos rumos da instituição.
Informações da Rede Hoje.