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No próximo dia 23 de abril, está agendado o julgamento de um caso que tem agitado os corredores da política local.
Acusações de nepotismo envolvendo familiares de vereadores estão sob escrutínio, com Adriana de Paula, Ricardo Balila e Neuza Mendes no epicentro das denúncias em tramitação no MPMG.
Segundo informações, Adriana de Paula teria empregado seu filho na Fundação Casa da Cultura, enquanto Ricardo Balila supostamente teria contratado sua esposa, que agora parece estar trabalhando como PJ.
Já Neuza Mendes, teria admitido sua filha em um dos órgãos públicos locais.
As alegações, ancoradas no Decreto-Lei n. 201/67, apontam para a prática de crimes relacionados à contratação irregular de servidores públicos.
Suspeitas de nepotismo cruzado entre a Fundação Casa e o CIS também foram levantadas, sugerindo uma manobra para contornar as leis vigentes.
Além dessas acusações, a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra Deiró Marra, referente ao período entre 2017 e 2021, que será julgado dia 23, próxima terça-feira, destaca a admissão de diversos servidores de forma irregular.
O aumento significativo no número de contratos durante esses anos também levanta questionamentos sobre a legalidade e a real necessidade dessas contratações e aparenta que o mesmo está se repetindo em ano eleitoral, excesso de contratos, especialmente na educação.
O desenrolar desse processo judicial promete expor as entranhas do sistema político local, colocando em xeque a conduta ética e legalidade das práticas de contratação dos órgãos públicos envolvidos.